terça-feira, 18 de outubro de 2011

Sofrer sozinho




Aprendi que posso sofrer sozinho,
sem que você sequer desconfie.
Pois já não te levo mais minhas angústias.

Aprendi que já sou adulto
e posso suportar,
a dor de sofrer sozinho.

E se eu cair, não estranhe.
E nem se acanhe em tentar me levantar,
porque eu posso sofrer sozinho.

Seja nas noites sem sono,
ou nos domingos mais entediantes.
Eu sou capaz de sofrer sozinho.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011



Tolos são as que pensam que não existem homens sensíveis ao amor, meigos às amizades, graciosos em seus jeitos peculiares, delicados quando falam, e mesmo assim, muito homens. Aliás, para mim, esses são os verdadeiros homens. Aqueles que trazem consigo a bondade no coração, e que com o mais singelo olhar, são capazes de transmitir calma e segurança. São poucos e raros, mas felizmente, existem!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Porquê diz uma coisa quando sabe não ser verdadeiro? Tá querendo provar o que pra quem? A muito tempo você já não me engana, suas prioridades não são as que você diz ter e suas expectativas são ilusórias. Acorde pro que realmente lhe faz sentido, ou, o que lhe faz falta, dependendo do que melhor convir. Reconheça, não para os outros, mas pra si mesmo, pois o tempo passa depressa, com pressa, até que um dia acaba.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Sabe quando o vento bagunça seus cabelos, levando-os aos olhos, mas você não quer tirar porque alguém especial está fazendo carinho em suas mãos? Então..

sábado, 3 de setembro de 2011

Oi. Vocês ainda vem sempre aqui?

Faz tempo que não posto aqui. Prometo que tentarei expor minha ideias com mais regularidade. É que, ultimamente, minha cabeça corre a mil por hora...olhem só, em menos de um minuto, o que consegui pensar: "Oh meu Deus, o que fizeram com a Trakinas? We not affraid to die. Quero lanche, preciso engordar. Fazia tempo que não ouvia Pain. Odeio domingos forever alone. Preciso tocar. Agora quero um piercing na boca. Por quê não existe um cover do Pain? Eu não entendo a graça dos memes. Que roupa vestir nesse frio lazarento? I love myself. Minha unha está quebrada =/ queria que elas nunca crescessem. Vou ficar com dor de cabeça ¬¬"
Sorry, friends. Como vocês puderam observar, ando um pouquinho maluca. Então vou lá, tentar botar meus pensamentos em ordem e desfazer um pouco do caos que me encontro. Vejo vocês em breve!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Perdón?



Você perdoaria alguém que tivesse lhe feito um mal irreversível? Alguém que de propósito, puxou seu tapete só para te ver cair, que ri de suas perdas, que lhe lança um olhar fulminante sempre que cruza com você nas ruas? Pois é, como existe gente má no mundo! Gente invejosa, rancorosa, que não sabe dar valor a vida que tem em mãos, que vive em função da vida dos outros. O perdão, meus caros, é para poucos. E é para os fortes. É para os que conseguem superar os piores sentimentos. Isso mostra nossa capacidade de superação. Afinal, viver remoendo as mágoas do passado não é realmente viver. Olhar para o passado é bom, mas somente quando revivemo-lo para nosso próprio aprendizado, ou para trazer boas recordações. Conheço gente que ainda não superou às mágoas de anos, e isso só faz mau à ela mesmo, pois a outra pessoa está vivendo a vida dela, sem nem mesmo saber que existe alguém que ainda guarda rancor daquela velha história.
Não quero dar uma de moralista ou bancar a santa. Eu sei que alguma vez na vida já devo ter magoado alguém, seja com palavras, atos, ou até mesmo com indiferença. Ninguém é perfeito e todo mundo erra. No final das contas, o que vale mesmo, é reconhecermos o erro e fazer o que está a nosso alcance - pedir sinceras desculpas.
É difícil superarmos as mágoas de quem já nos feriu, isso leva algum tempo, talvez anos. Mas, isso é necessário, para nosso próprio bem e para nosso total amadurecimento. Então, toda vez que encosto no travesseiro a noite, em meus compromissos com Deus, peço para que Ele perdoe minhas ofensas, assim como perdôo a quem me ofendeu. Assim, durmo com a consciência tranqüila, a espera do próximo dia.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Palavras ao vento

É muito fácil falar e jogar as palavras ao vento quando trata-se de um coração empedrado que mora dentro do peito. Para essas pessoas, ferir sem ser ferido é um problema somente do outro, não importando quem seja. O importante, segundo elas, é não ferir o próprio orgulho. E por mais que nos esforcemos para fazer delas pessoas melhores, nossos esforços serão em vão, e então cansados de lutar, desistimos, mesmo com a incerteza de estarmos agindo corretamente, afinal, nossos corações praticam o ato da bondade e solidariedade ao próximo, nos importando sim, com quem quer que seja.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

O Santo casamenteiro






Jandira havia tomado uma decisão. Queria se casar! A tempos não tinha tanta certeza em sua vida quanto a de agora. Definitivamente, para sempre, até o infinito! Mas havia um problema que fazia esse seu sonho parecer distante e remoto. Ela não tinha o noivo. Na realidade, nem mesmo um pretendente. Coitadinha, mesmo assim, não tirava a idéia da cabeça. Afinal, já estava no auge de seus dezenove anos e onde já se viu, uma moça dessa idade não namorar? "O que tem de errado comigo?", se perguntava com freqüência. Sabia dar conta de todos os afazeres domésticos, ajudava o pai e a mãe em casa e não era de todo feia. Assim, dava pra quebrar um galho...até que sabia se cuidar, manter sua beleza natural. Não saia de casa sem maquiagem, sempre bem vestida com vestidos e sapatos da moda e aquele cabelo loiro, liso e fino, lindamente escovados para trás. O que faltava mesmo, era sorte no amor. Tanto é que vira e mexe, Jandira ganhava o prêmio do jogo do bicho, realizado na quitanda ao lado de sua casa a cada 15 dias. “Sorte no jogo, azar no amor”, pensava. Mas ela queria mudar essa história. Queria mais que tudo, um marido pra cuidar e que cuidasse dela. Então, chegou o mês de junho, e com ele, o plano de Jandira. Iria fazer uma simpatia no dia de Santo Antonio, o santo casamenteiro! Tinha ouvido por aí que na noite mais fria do ano, dia de Santo Antonio, se enchesse uma bacia d’água e a colocasse do lado da cama, adormecesse, e no outro dia lavasse os cabelos com aquela água, não demoraria muito para que o marido aparecesse. Pronto, era assim que ia ser! E foi isso que Jandira fez. Chegou finalmente o dia e aprontou tudo. Até foi dormir mais cedo, para ter certeza que nada daria errado.
No outro dia, ao amanhecer, Jandira acordou animada. Tinha até a impressão de ter sonhado com o futuro casamento. Levantou da cama em um pulo e nem se deu conta do frio que fazia naquela manhã. Mais que depressa, pegou o balde, foi até ao banheiro e pronto. Jogava aquela água congelada em seus cabelos, sentindo cada gota fria escorrer por suas costas. “Nem ligo, o melhor está por vir”.
Mas assim que acabara o ritual, Jandira pegou a toalha e viu que algo muito estranho tinha acontecido em seu cabelo. Aquela água, de tão, mais tão gelada que estava, acabara com seu lindo cabelo loiro, liso e fino. Tinha o transformado em pequenos pedaços quebrados de fios. Ela passava as mãos trêmulas por sob a cabeça, e tudo que via era fios e mais fios caindo, quebrando, despedaçando.
Pobre Jandira. Acabara por fim, sem marido, sem cabelos e sem esperanças. Aprendeu que não adianta, as coisas acontecem quando têm que acontecer. Se tentar ultrapassar as etapas da vida que tem que passar, pode acabar acontecendo um imprevisto bem grande. E que no caso dela, não tinha valido nem um pouco a pena, pois sem cabelos, demoraria ainda mais para que seu príncipe encantado um dia batesse em sua porta.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

A maldita faixa de pedestres



Esses dias, fui à padaria com uma amiga que também é professora. Estávamos voltando pra escola e quando fomos atravessar a rua, ela voltou um bom pedaço do quarteirão para atravessar na faixa de pedestres. Depois de atravessar, disse que fez isso porque nenhum aluno pode vê-la atravessando fora da faixa, pois não é isso que ensinou. Minha resposta foi: Mas eu nunca disse isso, então posso atravessar onde quiser. E é verdade. Nunca disse e nunca vou dizer, a não ser que seja obrigada. Primeiro, porque não concordo! Afinal, se eu atravessar na faixa, o motorista que estiver vindo vai parar pra me esperar atravessar? Pelo menos aqui onde moro, NÃO!
O melhor é ensinar a atravessar olhando para os dois lados da rua e só atravessar se não estiver vindo carro. Se eu estiver no meio do quarteirão, pra que vou perder tempo voltando até a esquina só pra pisar na faixa? Que perca de tempo! E outra. A probabilidade de ser atropelada por um motorista louco numa esquina é mil vezes maior do que ser atropelada no meio do quarteirão, onde o campo de visão é infinitamente maior!
Então é isso. Eu não respeito a faixa de pedestres, porque ela é um meio que auxilia somente os condutores de veículos, e não o pedestre. Se você não tem dinheiro pra comprar um carro, problema é seu; e a opção de respeitar a sinalização também. As leis de trânsito, que deviam ser feitas visando veículos e pedestres, acaba pendendo também, como em muitas outras áreas, pro lado dos mais bem endinheirados.

sábado, 25 de junho de 2011

Viva La Vida

E se soubéssemos o dia de amanhã, o viver ainda teria graça? Se tivéssemos o dom de prever o futuro, agiríamos da forma como agimos? Ou apenas nos deixaríamos levar? O emocionante da vida é viver um dia após o outro, sem se preocupar com o que nos espera lá na frente? Ou seria o contrário? Não é angustiante tocar a vida sem ter uma certeza que tranqüiliza? Se nossos planos, ao final, darão certo? Que tudo ficará bem? Ou que tudo será apenas tempo perdido e então, nunca deveríamos tentar. Ah, se eu soubesse o que vai acontecer...é horrível passar um dia após o outro sem ter a certeza de nada.

terça-feira, 21 de junho de 2011

I'm just a dreamer...

Gosto de dormir. Gosto de sonhar e não acho, de forma alguma, que isso seja perca de tempo. Os sonhos muitas vezes são nosso refúgio. Se sonho, é porque tenho motivos pra sonhar. Eles podem vir a tarde, numa manhã chuvosa, ou principalmente quando todas as luzes se escondem. Então, é hora de nós também nos escondermos nas profundezas de nossos sonhos e nos deixar levar pelas luzes do nosso palco interior. Mas nem sempre meus sonhos são sonhos que se realizam pelo sono, mas por alguma razão, ele esteve aqui, em minha mente. Há quem acredite que sonhos são presságios, avisos, um alerta. Não desacredito por as vezes sonhar, e de fato, o fato, acontecer. Ainda existem os que defendem que nossos desejos mais reprimidos, se escondem dentro dos sonhos. Nosso inconsciente age então, quando estamos sonhando. Se for assim, já passou da hora de virar a página em alguns acontecimentos da vida. Afinal, ando tendo alguns sonhos tão malucos que é melhor nem entrar em detalhes!
Nem sempre podemos lembrar o que sonhamos, mas as vezes acordamos com a certeza de que sonhamos um sonho bom. Ou então, um pesadelo, quem sabe? E podemos perder a conta de quantas vezes quisemos voltar praquele sonho gostoso, pois na nossa vida real jamais poderíamos viver aquilo novamente. Nossos sonhos podem muitas vezes ser somente uma noite dormida, mas para mim, é a nossa segunda vida acontecendo por trás das cortinas dos olhos.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Sr Animal


Tenho uma mania muito estranha; associar pessoas com animais. Não todas, mas grande parte delas. Todo mundo, pra mim, tem cara de alguma coisa. E pode ser qualquer animal, até mesmo desenho, como os da Disney. Mas, o mais comum é encontrar gente com cara de pato, coruja ou jacaré – para homens. E cada um possui uma característica: homem com cara de coruja são os piores. Eles sempre tem algum podre. Os com cara de pato são os mais dóceis, e aqueles com cara de jacaré são meio termo.

É melhor não citar nomes, mas conheço gente com cara de papagaio, com a cara dos sobrinhos do Pato Donald (Huginho, Zezinho e Luizinho), com a cara do Pluto...e por aí vai! É, você até pode me achar maluca, mas aposto que Darwin me daria certa razão!

domingo, 3 de abril de 2011

Made in BraZil

Estava folheando a revista Veja e na última página, me deparei com a coluna de J.R. Guzzo. Naquele dia, não estava muito inspirada, então, tentei ler e parei na metade, por não estar absorvendo nada da leitura. Achei melhor deixar pra outro dia. E foi o melhor que fiz. Quando li, fiquei admirada! Que homem inteligente, correto, formador de opinião! Em sua coluna, questionou pra que serve o Ministério da Cultura e chegou-se a infeliz conclusão de que sua utilidade se resume aos interesses privados (bancar idéias, obras e artistas que nunca teriam notoriedade se tentassem alçar vôos com seus próprios esforços). Nós, a população, ficamos a ver navios, esperando que o Ministério da Cultura pelo menos cumpra realmente o que é seu papel - melhorar o nível de cultura dos brasileiros - tornar-nos um povo culto. Mas isso está muito longe de virar realidade. Fato é que, no Brasil é assim, e nós que nos acostumemos com isso. E não é somente com a cultura, não! Temos muitos outros problemas. Por exemplo. Cria-se algum tipo de repartição pública para responder por qualquer desejo ou necessidade, sem nunca pensar nos trabalhos de fato ou nas soluções concretas. Querem melhorar a pratica de esportes? Então é só criar o Ministério do Esporte. Querem melhorar a situação dos negros na sociedade? É só criar o Ministério da Igualdade Racial. Mas a mudança na situação, nada! A impressão que se dá, é que por aqui, se tem a idéia de que ninguém se vira sem a ajuda do governo. Precisamos do poder público pra tudo, pois pra tudo se existe algum departamento incumbido da tarefa. E coitados de nós, se tentarmos realizar algo sem autorização, sem regulamentação, sem permissão. Descobrimos então, que para fiscalizar o governo é muito bom. Agora, para executar o trabalho que é de interesse da população..................

quarta-feira, 23 de março de 2011

Sad but true

Tentava me lembrar daquilo que esqueci. O pensamento tão atormentador que fugiu da minha mente em segundos de distração, tentava voltar através do meu querer. E quanto mais me esforçava pra lembrar, maior se tornava a angustia por não conseguir fazê-lo voltar a tona. Mais atormentador do que o pensamento que ora me angustiava, era somente minha vontade própria em querer ressuscitá-lo sem sucesso.
Mas se aquilo que pensava era tão aterrorizante, porque me esforçava pra recordar? Não podia simplesmente deixar cair no esquecimento? Como existem pessoas que possuem uma admiração estranha pela tristeza...! Todo mundo odeia se entristecer, mas parece que precisamos disso. Afinal, como iremos vivenciar plenamente a felicidade, se toda a vida for felicidade? Como iremos comparar tristeza X felicidade? Como saberemos que isso é felicidade, se não vivenciarmos os outros sentimentos? Uma vida toda certinha, regrada e feliz se torna entediante. A tristeza contagia. A tristeza move a vida. A tristeza está velada em nosso mais profundo âmago, naquilo que chamamos de felicidade.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Nosso Lar

Aqui vai uma crítica ferrenha ao filme Nosso Lar, portanto, quem assistiu e gostou, não leia!
Bem, não sigo nenhuma religião, embora possua minhas próprias crenças e tenha até uma certa simpatia pelo espiritismo. Afinal, é confortante pensar que depois da morte, ainda viveremos como espírito, e ainda poderemos reencarnar diversas vezes.
Contudo, vamos entrar logo no assunto. Lembro que quando estreou nos cinemas, todo mundo comentava. Os que já haviam assistido, diziam que era um filme ótimo, e os que ainda não tinham visto, queriam ver. Um amigo não se cansava de falar que tratava-se de um excelente filme, e que toda a idéia do espiritismo estava resumida ali. No meu caso, só consegui assistir depois que comprei piratão de uma amiga.
Pois bem, chegou ao final do filme e fiquei me perguntando o que as pessoas viram de tão espetacular. Talvez eu tenha tido essa visão por esperar mais, e não corresponder às minhas expectativas, ou talvez, eu deveria ter lido o livro. Achei um filme muito forçado, da primeira à ultima cena. Fiquei com a impressão de que é tudo mentira, que o espiritismo não existe e que tudo que supostamente acreditamos, é irreal e ilusório. NA MINHA OPINIÃO, trata-se de um filme de ficção repleto de diálogos e cenas forçadas. O que aqueles espíritos mal educados estavam fazendo em Nosso Lar? Se pra chegar lá é tão fácil, posso começar a ser um pouco mais “má”.
O que era aquele marido da velhinha, que reencarnado, já vivia como uma criança de 5 anos. Agora, em outra vida, ele certamente vai conhecer outra pessoa e se casar com ela. E depois que ele morrer, de novo, vai voltar pra esposa antiga ou vai ficar com a nova?
E aqueles médicos espíritos, que pra fazer a pessoa ficar quieta e deixar de fazer inúmeras perguntas, davam um copo d’água pro paciente com a desculpa de ser um remédio que deviam segurar na boca pelo máximo de tempo possível? Espíritos brincalhões, não?!
E o personagem principal, que morreu de “suicídio indireto” por seus sentimentos de raiva, cobiça, inveja. Na visão dos espíritos, não foi a doença que ocasionou a morte, mas os sentimentos que causaram a doença, e por sua vez, a morte. Então, meus caros, comecemos a praticar ioga, pra não sentir raiva. Sejamos um pouco mais ricos pra não sentir tanta inveja dos ganhadores da mega sena. Ou então, deixa quieto. Acho que descobri como chegar em Nosso Lar.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

DOR DE CABEÇA


Tenho dor de cabeça quando estou zangada. Zangada com as pessoas, zangada com os problemas, com o trabalho, ou apenas zangada por não fazer nada.
Tenho dor de cabeça de tanto pensar. Pensar na vida, nos atos que devo tomar.
Tenho dor de cabeça de tristeza. Em geral, em relação às pessoas. Como podem agir com tamanha frieza?
Tenho dor de cabeça por maus hábitos. Má alimentação ou dormir tarde demais. Mas é assim que gosto, assim que me satisfaz.
Tenho dor de cabeça pelo calor. Odeio sol, me deixa com tanto mau humor...
Tenho dor de cabeça de ficar muito tempo no computador, pois a vista cansa. Mas que culpa tenho, se dependo disso para que a vida se lança?
Tenho dor de cabeça, mas não queria ter. Mas não há escapatória. Toda semana é a mesma história. O que mais eu posso fazer?

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Friendship


Eis que chega em casa a revista Superinteressante. O assunto do mês é amizade. Porque temos amigos? Porque precisamos de amigos? Porque não vivemos sem amigos?
A matéria começa explicando como os seres humanos resolveram, de uma hora pra outra, estabelecer vínculos com outras pessoas. E foi pra benefício próprio. Nossos ancestrais se deram conta de que a vida se torna muito mais fácil com a “ajuda” de outros. Então, caçar, zelar pela família e cuidar da agricultura junto ao grupo se tornou menos árduo. A conclusão que a gente tira? Puro interesse!
Bom, o tempo foi passando, fomos nos desenvolvendo, e o mundo se tornou globalizado. A questão que fica é a seguinte: nossa mentalidade continua a mesma? Até que ponto nossas amizades são sinônimo de afeto pelo próximo? De querer ficar junto por gostar da companhia? A revista chegou a conclusão de que hoje em dia, nossas amizades continuam sendo por interesse. E eu não duvido muito não! Vejo exemplos que me dão certeza que a revista tem total razão; que o mundo mudou, mas os seres humanos continuam os mesmos mesquinhos de sempre.
Quem nunca conheceu um sanguessuga, aquele que pretende tirar vantagem de algo que você possa oferecer? Tipo, aquela pessoa que senta lá do outro lado da sala, e em dia de prova ou trabalho valendo nota, repara que você existe?
Tem sempre aquele paga pau do chefe, que se faz de amigo pra conseguir uma promoção.
Existem aquelas que se aproximam da garota descolada só para pegar umas dicas de como também ser descolado, ou em casos piores, pra causar algo maldoso à invejada.
Há os que são amigos até o momento que você venda o carro, ou comece a namorar.
Mas a pesquisa também analisa o outro lado, afinal, nem tudo são espinhos. Ela constatou que ter amigos nos torna mais felizes e saudáveis. E quanto mais amigos, maior é o grau de nossa felicidade. Agora, você prefere ter um milhão de amigos falsos e ser feliz, ou prefere seguir aquele velho ditado: antes só do que mal acompanhado?

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O que eles vêem não é o que realmente sou


As pessoas não aparentam ser o que sentem. Talvez, aparentam ser o que são. Sendo assim, médico tem cara de médico. Sério, ríspido. Professor tem cara de professor. Articulado, alguns apresentam aparência cansada. Escritor tem cara de escritor, todo intelectual. Artista tem cara de artista. Alegre, cativante. Funcionário público tem cara de funcionário publico: se o salário é baixo, tem cara de folgado. Se o salário for alto, tem cara de louco. E p*** tem cara de p*** mesmo. Não há como negar.


Sua aparência também pode indicar sua personalidade. Mas há casos que fogem da regra. Ela, em especial, era uma pessoa simples. Rosto singelo, de traços fortes. Um bom desenhista diria até que esses não são os traços apropriados para se desenhar uma mulher bonita. Porém, ela o era. Aparentava joviedade, bondade, um estado de espírito de calmaria, que alguns até invejavam. Mas ela não era sua aparência. E estava bem longe de ser. As vezes se perguntava porque algumas pessoas exclamam que a vida é bela, se a dela era tão confusa, cheia de problemas e triste. Pensar em hipóteses para melhorar seu estado de espírito não trazia soluções. Então, fazia algum tempo que decidira-se por não se importar com as agruras da vida. Afinal, nada tinha realmente valor e nada podia ser perdido.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Conversa fiada entre gêneros desiguais

Um dia, numa situação bem comum de tédio na qual resolvo trocar emails com amigos, surge em minha caixa postal o seguinte texto:

"A ESPOSA SURDA...

Um homem telefona ao médico para marcar uma consulta para a sua mulher.
A atendente pergunta:
- Qual o problema de sua esposa?
- Surdez! Não ouve quase nada.
- Então, o senhor vai fazer o seguinte: antes de trazê-la fará um teste, para facilitar o diagnóstico do médico. Sem que ela esteja olhando, o senhor, a uma certa distância, falará em tom normal, até que perceba a que distância ela consegue ouví-lo. Então, quando vier, dirá ao médico a que distância o senhor estava quando ela o ouviu.. Certo?
- Está certo.
À noite, enquanto a mulher preparava o jantar, o senhor decidiu fazer o teste. Mediu a distância que estava em relação à mulher. E pensou:
Estou a 10 metros de distância. Vai ser agora!
- Júlia, o que temos para o jantar?
Nada. Silêncio. Aproxima-se a 5 metros
- Júlia, o que temos para jantar? Nada. Silêncio.
Fica a 3 metros de distância:
- Júlia, o que temos para o jantar?
Silêncio. Por fim, encosta-se às costas da mulher e volta a perguntar:
- Júlia! O que temos para o jantar?
- Frango! É a quarta vez que eu respondo!

NORMALMENTE, NA VIDA, PENSAMOS QUE AS DEFICIÊNCIAS SÃO DOS OUTROS E NÃO NOSSAS.

Vamos reparar melhor em nós mesmos!"


Pois bem. Achei interessante e retruquei.
A seguir, na íntegra, vai a conversa-discussão que se desenrolou a partir dessa história:

EU: HAHAHAAH
Gostei!

PESSOA: Eu tentei substituir a mulher pelo homem antes de enviar, mas ia dar muito trabalho.

EU: Não ia dar certo.
Até parece que os homens fazem o jantar........

PESSOA: Eu sempre fazia ou ajudava no jantar, no café da manhã, na troca de frauda, e o que adiantou ...
Mulher nunca está contente.

EU: Devia estar errando em outros quesitos....

PESSOA: Sim, teria que ajudar mais ainda, trabalhar mais ainda, ganhar mais dinheiro ainda, mais cartões de crédito, mais festas, mais viagens, mais compromissos sociais, mais sexo, de preferência a disposição 24 horas por dia, ter pelo menos 2 pênis, quatro mãos, 3 linguas, etc etc etc etc (rsrsrsrsrs)

EU: Hahaha
Calma, não precisa se estressar!
Não é bem assim. As vezes só falta um pouco de atenção, carinho, umas saidinhas juntos, uns presentinhos que alegram.....

PESSOA: Tá vendo só, já está acrescentando mais coisas ainda na lista que já te passei.
Mulher não tem jeito mesmo ...

EU: Hhahahah
Mas são coisas simples que qualquer um pode fazer!!

PESSOA: Pois é, e vocês esquecem que homem também precisa destas coisas.

EU: Mas fazemos!
Só que precisamos estar felizes pra fazer!

PESSOA: Tá vendo só, o homem sempre tem que ter as iniciativas.
O homem também precisa estar feliz e descansado para fazer isso, só que para pagar as contas ele tem que trabalhar muito e chega muito cansadinho em casa.
Coitadinho de nós homens.
É muita responsabilidade.

EU: Hahahahahahaha
Ai meu deus, é muita cara de pau!
Você esquece que hoje em dia as mulheres trabalham muito mais que os homens. Além do trabalho, tem que chegar em casa e limpá-la, lavar roupa e deixar tudo na mais perfeita ordem pro homem não reclamar. E não recebem nenhum elogio ou reconhecimento por isso!

PESSOA: Pois é .. tá vendo ... a mulher não para de falar, sempre arruma uma resposta ou desculpa, nunca concorda com nada, com isso, sempre nos vence apenas pelo cansaço.
Elas nunca são claras, lógicas, diretas, objetivas.
Sempre arrumam um jeito de nós homens termos que adivinhar o que se passa na cabeça delas.
Ai nós homens, aceitamos a culpa mesmo sem merecer, pedimos desculpas mesmo não errando, ficamos quietos porque sabemos que estas discussões não terão fim, e não chegarão a lugar nenhum e então ficamos quietos.
E mesmo depois de tudo isso, as mulheres não param de falar, ficam por mais pelo menos meia hora falando.

EU: Eu poderia concordar se você estivesse certo, mas pelo visto, vai acabar vencido pelo cansaço de novo...hahaha
Admita, sem nós, vocês não vivem.
E até gostam de discutir só pra ter um pouquinho de atenção.

PESSOA: O que seriam delas sem eles e deles sem elas.
Mas que as mulheres poderiam ser um pouco mais flexíveis, poderiam ...

EU: HOMENS........