Uma tarde, fui dar aula num Jardim II. Era aquela criançadinha simpática e entusiasmada, que olhava para a cara da professora substituta com curiosidade. Mas o fato que quero narrar não aconteceu em sala de aula. Não foi durante uma briga infantil ou na hora do lanche. Foi no pátio, onde cada um levava seu brinquedo para socializar com o resto da turminha. Havia um garoto que levou um caminhãozinho de brinquedo, e estava lá, todo alegre, puxando o caminhão pra todos os lados. Um outro garoto, que não havia levado brinquedo pediu o dele emprestado, e ele prontamente, atendeu o pedido. Aí aconteceu: não é que o menino quebrou o caminhão? Bateu-o com força na parede, e então, saiu uma roda. O dono do caminhãozinho, no auge de seus 4 anos, caiu em prantos, encostado na mesma parede assassina de brinquedos. Partiu meu coração vê-lo naquele estado. Dei uma olhada no caminhãozinho e tive que mentir “tem conserto, é só colar”. Ai, parou de chorar, embora ainda meio tristonho. E eu, voltei pro meu banco, sentei e voltei a observá-los. Passados alguns minutos, vejo o menino vindo na minha direção sorrindo e correndo, com a roda do caminhãozinho na mão. Chega perto e fala “olha Pro, ainda dá pra brincar” atirando a roda ao chão e correndo atrás dela.
Essa atitude simples, nos passa uma bela mensagem. Assim como a criança achou uma utilidade para a roda, ora sem utilidade, nós também podemos seguir adiante, passando por cima dos obstáculos e fazendo deles um grande aprendizado. Pra todos os nossos problemas, sempre há uma solução. Basta abrirmos nossas mentes para as soluções.
Essa atitude simples, nos passa uma bela mensagem. Assim como a criança achou uma utilidade para a roda, ora sem utilidade, nós também podemos seguir adiante, passando por cima dos obstáculos e fazendo deles um grande aprendizado. Pra todos os nossos problemas, sempre há uma solução. Basta abrirmos nossas mentes para as soluções.