Feliz Natal pra você, que me deseja um feliz Natal só por ter que me aturar.
Feliz Natal pra vocês, que desejam feliz Natal só por interesse ou comodismo.
Feliz Natal pra você, que almeja mais que tudo ganhar um presente surpreendente e caro.
Feliz Natal pra você também, que não vê a hora de atacar o belo banquete que a festa proporciona.
Feliz Natal pra você, preocupado com status social, competindo pra ver quem tem o lar enfeitado com as mais belas luzes piscantes, e tem uma árvore frondosa repleta de presentes à seus pés.
E um especial Feliz Natal pra todos vocês, que não sabem admirar cada pessoa pela sua honestidade, bondade, conquistas e virtudes. E que só se lembram de ser “bons” nessa época do ano.
Natal, festa inútil e hipócrita.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
terça-feira, 6 de novembro de 2012
jaz pra lá
Voltei pra casa
com um perfume que não era meu,
lembrando na noite passada que faleceu
que me corrompeu.
Com um semblante que não queria ter,
aos farrapos e imundo
esse é meu novo ser.
Parei, analisei,
e friamente calculei:
Já era, admiti.
O que aprendi de bom, esqueci.
fugi, parti
pra algum lugar
bem longe daqui.
com um perfume que não era meu,
lembrando na noite passada que faleceu
que me corrompeu.
Com um semblante que não queria ter,
aos farrapos e imundo
esse é meu novo ser.
Parei, analisei,
e friamente calculei:
Já era, admiti.
O que aprendi de bom, esqueci.
fugi, parti
pra algum lugar
bem longe daqui.
Problem?
UMA FORMIGA. Ao longe, pequena, quase
imperceptível, toma poucas formas na vasta área em que seu olhar
alcança. Chegue mais perto, analise, suas peculiaridades, sua
singularidade, toma forma definida no pequeno espaço que seu pequeno
corpo pode ocupar. Assim podem ser seus problemas, dependendo da forma
com que você observa. Diminua-os, à seu verdadeiro tamanho, ou, os torne
maiores, dum tamanho irreal, martele em cima disso e logo será uma
mancha negra a ocupar seus pensamentos. Problemas de mais, problemas de menos, as vezes, o que precisamos mesmo é reduzí-los à sua insignificância.
sábado, 20 de outubro de 2012
Time
Quero deixar bem claro,
que por você já não me abalo.
E que encontro para meu amparo,
essa vida que me embalo.
que por você já não me abalo.
E que encontro para meu amparo,
essa vida que me embalo.
Percebo num estalo,
que parar no tempo custa caro!
Por isso me preparo;
não páro!
Seu amor?
Que escorra tudo pelo ralo!
que parar no tempo custa caro!
Por isso me preparo;
não páro!
Seu amor?
Que escorra tudo pelo ralo!
domingo, 22 de abril de 2012
Atestado de tristeza
Me vê um atestado de tristeza!
Faça essa proeza!
Quem sabe assim eu não reconheça,
embora com certa dureza,
a minha frieza.
Traga de volta a bondade,
que o tempo me levou e nao devolve mais.
Do alto de minha idade,
já sinto saudade
da minha velha identidade.
Por favor, faça essa caridade.
Só me responda com toda franqueza,
você pode fazer essa gentileza?
e praticar um gesto de nobreza?
à um coração que só quer de volta sua beleza.
Faça essa proeza!
Quem sabe assim eu não reconheça,
embora com certa dureza,
a minha frieza.
Traga de volta a bondade,
que o tempo me levou e nao devolve mais.
Do alto de minha idade,
já sinto saudade
da minha velha identidade.
Por favor, faça essa caridade.
Só me responda com toda franqueza,
você pode fazer essa gentileza?
e praticar um gesto de nobreza?
à um coração que só quer de volta sua beleza.
sábado, 17 de março de 2012
Ser criança é ser simples
Uma tarde, fui dar aula num Jardim II. Era aquela criançadinha simpática e entusiasmada, que olhava para a cara da professora substituta com curiosidade. Mas o fato que quero narrar não aconteceu em sala de aula. Não foi durante uma briga infantil ou na hora do lanche. Foi no pátio, onde cada um levava seu brinquedo para socializar com o resto da turminha. Havia um garoto que levou um caminhãozinho de brinquedo, e estava lá, todo alegre, puxando o caminhão pra todos os lados. Um outro garoto, que não havia levado brinquedo pediu o dele emprestado, e ele prontamente, atendeu o pedido. Aí aconteceu: não é que o menino quebrou o caminhão? Bateu-o com força na parede, e então, saiu uma roda. O dono do caminhãozinho, no auge de seus 4 anos, caiu em prantos, encostado na mesma parede assassina de brinquedos. Partiu meu coração vê-lo naquele estado. Dei uma olhada no caminhãozinho e tive que mentir “tem conserto, é só colar”. Ai, parou de chorar, embora ainda meio tristonho. E eu, voltei pro meu banco, sentei e voltei a observá-los. Passados alguns minutos, vejo o menino vindo na minha direção sorrindo e correndo, com a roda do caminhãozinho na mão. Chega perto e fala “olha Pro, ainda dá pra brincar” atirando a roda ao chão e correndo atrás dela.
Essa atitude simples, nos passa uma bela mensagem. Assim como a criança achou uma utilidade para a roda, ora sem utilidade, nós também podemos seguir adiante, passando por cima dos obstáculos e fazendo deles um grande aprendizado. Pra todos os nossos problemas, sempre há uma solução. Basta abrirmos nossas mentes para as soluções.
Essa atitude simples, nos passa uma bela mensagem. Assim como a criança achou uma utilidade para a roda, ora sem utilidade, nós também podemos seguir adiante, passando por cima dos obstáculos e fazendo deles um grande aprendizado. Pra todos os nossos problemas, sempre há uma solução. Basta abrirmos nossas mentes para as soluções.
quarta-feira, 7 de março de 2012
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