Estava folheando a revista Veja e na última página, me deparei com a coluna de J.R. Guzzo. Naquele dia, não estava muito inspirada, então, tentei ler e parei na metade, por não estar absorvendo nada da leitura. Achei melhor deixar pra outro dia. E foi o melhor que fiz. Quando li, fiquei admirada! Que homem inteligente, correto, formador de opinião! Em sua coluna, questionou pra que serve o Ministério da Cultura e chegou-se a infeliz conclusão de que sua utilidade se resume aos interesses privados (bancar idéias, obras e artistas que nunca teriam notoriedade se tentassem alçar vôos com seus próprios esforços). Nós, a população, ficamos a ver navios, esperando que o Ministério da Cultura pelo menos cumpra realmente o que é seu papel - melhorar o nível de cultura dos brasileiros - tornar-nos um povo culto. Mas isso está muito longe de virar realidade. Fato é que, no Brasil é assim, e nós que nos acostumemos com isso. E não é somente com a cultura, não! Temos muitos outros problemas. Por exemplo. Cria-se algum tipo de repartição pública para responder por qualquer desejo ou necessidade, sem nunca pensar nos trabalhos de fato ou nas soluções concretas. Querem melhorar a pratica de esportes? Então é só criar o Ministério do Esporte. Querem melhorar a situação dos negros na sociedade? É só criar o Ministério da Igualdade Racial. Mas a mudança na situação, nada! A impressão que se dá, é que por aqui, se tem a idéia de que ninguém se vira sem a ajuda do governo. Precisamos do poder público pra tudo, pois pra tudo se existe algum departamento incumbido da tarefa. E coitados de nós, se tentarmos realizar algo sem autorização, sem regulamentação, sem permissão. Descobrimos então, que para fiscalizar o governo é muito bom. Agora, para executar o trabalho que é de interesse da população..................
domingo, 3 de abril de 2011
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