Tentava me lembrar daquilo que esqueci. O pensamento tão atormentador que fugiu da minha mente em segundos de distração, tentava voltar através do meu querer. E quanto mais me esforçava pra lembrar, maior se tornava a angustia por não conseguir fazê-lo voltar a tona. Mais atormentador do que o pensamento que ora me angustiava, era somente minha vontade própria em querer ressuscitá-lo sem sucesso.
Mas se aquilo que pensava era tão aterrorizante, porque me esforçava pra recordar? Não podia simplesmente deixar cair no esquecimento? Como existem pessoas que possuem uma admiração estranha pela tristeza...! Todo mundo odeia se entristecer, mas parece que precisamos disso. Afinal, como iremos vivenciar plenamente a felicidade, se toda a vida for felicidade? Como iremos comparar tristeza X felicidade? Como saberemos que isso é felicidade, se não vivenciarmos os outros sentimentos? Uma vida toda certinha, regrada e feliz se torna entediante. A tristeza contagia. A tristeza move a vida. A tristeza está velada em nosso mais profundo âmago, naquilo que chamamos de felicidade.
Mas se aquilo que pensava era tão aterrorizante, porque me esforçava pra recordar? Não podia simplesmente deixar cair no esquecimento? Como existem pessoas que possuem uma admiração estranha pela tristeza...! Todo mundo odeia se entristecer, mas parece que precisamos disso. Afinal, como iremos vivenciar plenamente a felicidade, se toda a vida for felicidade? Como iremos comparar tristeza X felicidade? Como saberemos que isso é felicidade, se não vivenciarmos os outros sentimentos? Uma vida toda certinha, regrada e feliz se torna entediante. A tristeza contagia. A tristeza move a vida. A tristeza está velada em nosso mais profundo âmago, naquilo que chamamos de felicidade.