segunda-feira, 31 de maio de 2010

Nonsense



Quem disse que só grávidas podem sentir desejos? Eu mesma, sempre morri de vontade de comer uma coxa de frango, que eu vi em sei-lá-qual-desenho. Isso mesmo! Vontade de comer uma coxa de desenho! Vai dizer que você nunca sentiu alguma vontade estranha? Duvido! E a primeira foto de meu Blog vai ser justamente dessa coxa, para homenageá-la por me fazer sentir vontade tão nonsense. Aiai, só de ver a foto me dá água na boca...

sábado, 29 de maio de 2010

Day to End

Era mais um dia comum na vida de Glauco. Como em todos os outros, levantara da cama pontualmente as 6h00 da manhã para seguir sua rotina. Bebeu um copo de leite gelado e escovou os dentes. Escolheu a camisa branca, sua preferida para ir trabalhar, vestiu a mesma calça que usara no dia anterior e calçou os sapatos surrados. Ao pentear os cabelos castanhos e compridos, olha para o calendário e se dá conta que seu aniversário de 29 anos está chegando. Sente um imenso alívio por não ser 30. Ri sozinho. Antes de sair, dá uma ultima olhada para a casa, pega a chave, tranca a porta e sai de cabeça baixa. Pobre Glauco. Não há uma pessoa para vir dar-lhe um beijo de despedida, ou somente um alguém que lhe deseje um bom dia de trabalho. No entanto, há cinco anos já estava acostumado a isso, desde que sua mãe fumante falecera de um terrível câncer no pulmão. O pai, nem chegou a conhecer. Morrera num fatal acidente de moto, pouco antes de seu nascimento.
Sua única irmã, Mirela, havia se casado a 6 anos com um jovem morador no interior de Minas. Desde então, nunca mais a viu. Só se falavam a cada 2 meses, por telefone.

Seu ultimo relacionamento acontecera a um ano e meio. Namorou por 10 meses com uma menina 5 anos mais jovem, bonita, mas não muito inteligente. Seus únicos assuntos preferidos eram novela, signos do zodíaco e moda. Apesar disso, Glauco gostava de sua companhia. O relacionamento ia bem, quase nunca discutiam, até o dia que, sem mais nem menos, a menina resolve dispensá-lo, alegando que precisava de um tempo sozinha. Nunca mais aparecera, e Glauco, depois de 3 meses solteiro, percebeu que o namoro nem valia tanto a pena assim. Podia tocar a vida, sozinho, ‘como o destino havia selado’, pensava.

Morava, desde seu nascimento, numa casa situada em um bairro de classe média baixa, no interior de São Paulo. Sua vida, então, havia se tornado nisso: rotineira e monótona. De casa, ia para o trabalho. Do trabalho, ia direto pra casa. Tornou-se evidente que sua única preocupação era ganhar dinheiro para manter seu próprio sustento.

A muito tempo, Glauco não sabia mais o que era tristeza. Muito menos felicidade.
TO BE CONTINUED...

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Tédio

Desenho quadrados numa folha de papel. Cutuco o dedo descontroladamente pra tirar a pele. Faço um aviãozinho com o papel já todo rabiscado de quadrados. Jogo-o um milhão de vezes na divisória que separa minha mesa e a do vizinho. Tudo isso é sinal de ansiosidade? Nervosismo? Falta do que fazer?
Olho para o pão. Não. Ainda é cedo para comer. E esse silêncio? Está tudo quieto demais. O telefone que toca e o som da digitação nas teclas do computador são os únicos que cortam o silêncio. Olho para minha mão. É, meu esmalte ainda está bonito. O nariz escorre. Limpo. Alguém está ouvindo música. É tão chata que nem me interesso em descobrir o que é.
Pronto. Lendo esse texto você passou 2 minutos da sua vida tão entediado quanto eu. Parabéns! Ou seria bem feito? Enquanto isso continuo gastando a tinta da caneta, dessa vez desenhando listras no aviãozinho.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Deforma Ortográfica

Traduzindo, Reforma Ortográfica. Idéia cretina(ou seria ideia?). Quem foi o ingrato que inventou isso? Só pode estar tirando uma com nossa cara. Passei 11 anos na escola, fui uma boa aluna, aprendi tudo bonitinho, do jeito que tem que ser, pra depois alguém chegar e mudar tudo? E agora? Penso que nunca vou me adaptar às novas regras. Tenho preguiça até de tentar.
Confesso que a intenção é boa e interessante do ponto de vista de (tentar) unir todos os países que tem o português como língua nativa num linguajar só. Porém, nosso país é rico em literatura. Ler nossas obras já está de bom tamanho para mim. E ler um Fernando Pessoa ou Camões não é tarefa difícil. Se complicar, existe tradutor pra que?
As pessoas que aprovaram essa reforma, ao menos consultaram a opinião de pelo menos 1/10 de quem vai ter que lidar com isso?
Ainda há de surgir um ser que me faça entender essa mudança. Adaptar nosso modo de escrever correto, não é a mesma coisa que trocar de roupa no verão/inverno. É um processo lento, para muitos, impossível. Tenho dó é dos professores alfabetizadores...

domingo, 23 de maio de 2010

Afraid of myself

Se soubesse ao certo o que me aflige, me acalmaria. Sofrer sem saber a causa, é pior do que sofrer por uma causa. E por mais que tentes me alegrar, mais me angustio, vendo que esse sentimento não passa. Então, não me perguntes mais o motivo da minha quietude, pois por mais que tente, nunca saberia responder-te.

sábado, 22 de maio de 2010

Pronto, falei!

Odeio atrasos constantes, odeio RPG, odeio J-Rock, odeio hienas, odeio gente cansada em final de semana, odeio gente sem tempo no final de semana, odeio qualquer música criada em território nacional que não seja rock e/ou metal, odeio quem fala que Warrel Dane canta mal, odeio lavar o cabelo, odeio gente que pensa que manda, odeio bife no almoço, odeio ter que tirar maquiagem quando chego de madrugada, odeio que me acordem, odeio piriguetes, odeio filmes com gente caindo, odeio filmes com gente investigando, odeio filmes que tenham CIA ou FBI, odeio gente que não atende celular, odeio cachorro com laço na cabeça, odeio catupiri, odeio queijo, odeio sol no verão, odeio vento no inverno, odeio gente com cabelo ruim que quer fingir que o cabelo é bom, odeio fingir que está tudo bem. É isso!

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Let's go!

Olá pessoas. Tenho a nítida sensação que ninguém lerá isso. Ora, que bom! Escrevo por diversão, por não ter o que fazer, porque eu gosto e porque me faz bem. Certamente, sua leitura não me trará grandes mudanças na vida. Bem, no momento, meu máximo desejo com o início desse Blog é "Divirta-se, Mari".